terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Superior geral


 Aos irmãos religiosos
e aos leigos colaboradores
de todas as comunidades e atividades pavonianas

            Caríssimos irmãos e caríssimos leigos,
            estamos nos aproximando de 2012, um ano em que pretendemos acentuar de modo especial a nossa missão educativa. De fato, o definimos como : “Ano da missão educativa pavoniana”.
            O que está na origem desta escolha? E o que esta escolha comportará concretamente para todos nós?

1)      Ano 1812: padre Ludovico Pavoni funda o oratório

A ocasião para esta escolha está ligada à coincidência do bicentenário da fundação do oratório[1] por padre Pavoni.
            Estamos em 1812. Ludovico Pavoni é padre há cinco anos. Nestes primeiros anos de sacerdócio dedicou-se sobretudo à educação dos jovens, por meio da catequese e dos sacramentos, com uma especial atenção aos mais pobres, para os quais se desgastou também economicamente. Neste ano o bispo de Bréscia, mons. Nava, o escolhe como seu secretário. Mas padre Pavoni não se deixa absorver por uma função burocrática. Justamente nesta passagem, de acordo com o bispo que o encoraja, decide criar um oratório dirigido por ele: um oratório aberto e destinado especialmente aos jovens mais pobres e marginalizados, que se envergonhavam de frequentar os outros oratórios que naqueles anos surgiram na cidade. É um oratório festivo, no qual os jovens se recolhem para a formação cristã, para rezar, para ter uma orientação, para formar grupo, para uma diversão sadia. Em pouco tempo são mais de duzentos e cinquenta os jovens que se reúnem em torno do padre Pavoni neste oratório; e mais da metade deles supera os dezoito anos.
            Podemos considerar a fundação do oratório em 1812 a primeira realização da missão educativa que caracterizou a vida e a obra de padre Pavoni[2].
            Seis anos depois, em 1818, quando se tornará reitor da igreja de são Barnabé, é que padre Pavoni terá a possibilidade de dar outro passo. Já que o oratório não era uma instituição suficiente para um certo número dos seus jovens, entre 1818 e 1821, ele funda, junto ao oratório, um instituto, para permitir-lhes ter uma família e um lugar de encaminhamento ao trabalho.

2)      No Pavoni: genial síntese de evangelização e de promoção humana 

            A vocação de padre Pavoni era fundamentalmente uma vocação educativa. Ele foi um padre educador, educador dos adolescentes e dos jovens. E, entre os jovens, preocupou-se com os que se encontravam em maior necessidade: órfãos, pobres, marginalizados.
            E o que fez para eles, o que lhes deu? Pôs-se junto deles, amou-os, consumiu-se por eles; concebeu para eles (como ele mesmo afirma) “as mais belas esperanças”. Quais esperanças? As de ajudá-los a crescer como homens, como cristãos, como cidadãos, como “profissionais”, para abrir para eles um futuro digno do ser humano.
            Na sua inspiração e na sua ação nós podemos perceber uma genial síntese de evangelização e de promoção humana.
            E enquanto no oratório prevalece a evangelização, com o instituto ela é integrada por fortes elementos de promoção humana. Já com o oratório não faltavam aspectos de promoção humana: a proximidade da pessoa, a criação do grupo e, consequentemente, a promoção da amizade, a valorização do lazer e dos passeios, etc. Mas, com o instituto acontece uma passagem radical de promoção humana: aqui se dá aos jovens uma casa e uma família, aqui se educam com o trabalho, aqui se oferece tudo quanto é necessário para a vida deles, aqui se preparam para enfrentar o futuro. Aqui são envolvidos nos outros aspectos do carisma pavoniano: a participação nas ações pastorais na igreja de são Barnabé, a difusão da boa imprensa, o acolhimento dos surdos e o envolvimento no futuro do instituto com a fundação da Congregação religiosa.
            Uma consistente promoção humana é favorecida pelo instituto, bem integrada e radicada sobre uma evangelização que dava sentido e fundamento a todo o projeto educativo. Um projeto que unia os elementos do clima familiar, baseado sobre o método preventivo (razão, amabilidade e religião), com a educação por meio do trabalho. Podemos compreender assim as expressões de padre Pavoni, que queria fazer de seus jovens “ótimos profissionais, cidadãos honestos e autênticos cristãos”, para a inserção deles na sociedade e na Igreja.
            Esta tríplice finalidade (profissionalização, honestidade e fé) permanece a herança fundamental que padre Pavoni deixa para a nossa Congregação e representa um programa que influenciará a obra de tantos outros educadores e fundadores depois dele.

3)      A herança do beato Ludovico Pavoni para a Família pavoniana

               Cerca de 150 anos durou a instituição educativa fundada por Pavoni, sem modificações relevantes. E tal duração já em si é um fato muito significativo e considerável. Nos últimos decênios, as exigências dos tempos levaram, naturalmente, a profundas transformações estruturais.     
A firme consistência do instituto se fragmentou em diversas expressões educativas: centros de formação profissional e de iniciação ao trabalho, comunidades albergue, centros para portadores de deficiências auditivas, escolas, oratórios, comunidades terapêuticas, pensionatos juvenis, centros de grupos juvenis, semi-internatos, etc.
            Algumas formas se aproximam mais do oratório que do instituto tradicional. Todas juntas, contudo, são a herança institucional que vem de padre Pavoni.
            O Ano da missão educativa pavoniana quer mostrar como as diversas facetas da missão pavoniana de hoje se reportam ao que padre Pavoni quis e fundou. E quer convidar a todos nós para conservar o espírito que animou padre Pavoni. O seu projeto educativo e as finalidades que ele se propôs têm valor ainda para hoje e devem ser conservadas e concretizadas por nós, mesmo em um contexto diverso, com modalidades diversas e em formas institucionais diversas e complementares.

4)      Formar o ser humano em seis dimensões. Fazer encontrar Cristo.

            Qual projeto educativo preside cada uma das nossas instituições?
            Temos um projeto educativo, aprovado em âmbito de Congregação. Mas, como o levamos em consideração e o estamos realizando?
            Estas perguntas devem nos levar a uma reflexão a ser partilhada com todos os colaboradores religiosos e leigos, para assumir as decisões mais oportunas e em sintonia com o projeto comum.
            Jamais foi fácil educar as jovens gerações e muito menos o é hoje, quando é comum falar de “emergência educativa”. Porém, não podemos nos colocar nesta perspectiva, partir deste pressuposto. Educar é possível e necessário. É preciso estar convencidos, assumir atitudes adequadas, coordenar as próprias ações com as de outros operadores.
            Uma dupla tentação pode ser frequente hoje: a do desânimo, abaixando os objetivos educativos, até torná-los insignificantes; e a de limitar-se a objetivos práticos, parciais, restritos a setores culturais, profissionais, imediatamente operativos.
            A educação autêntica tem como objetivo o ser humano, o ser humano como um todo.
            Nenhum educador pavoniano (religioso ou leigo), mesmo partindo da própria ação que pode ser setorial e particular (cultural, profissional, esportiva, etc.), pode prescindir desta perspectiva: a educação integral da pessoa.
            A educação integral implica na educação em nível humano, em nível cristão, em nível cultural/profissional. É necessário ter como meta levar o jovem a perceber o sentido da vida; um sentido que em plenitude pode ser encontrado em definitivo somente na fé em Cristo. E, ao mesmo tempo, é necessário desenvolver uma sólida formação humana. Hoje está em crise também a formação humana. E se esta permanece em crise, é difícil abrir o jovem à fé e se torna frágil também a formação cultural/profissional.
            É necessário formar a pessoa em seis dimensões: física, intelectiva, psicoafetiva, social, moral e religiosa. Não basta se limitar a algumas dimensões. Todas são necessárias; e a educação da fé é o cume e o âmbito que dá sentido e solidez à obra educativa enquanto tal.
            Somos chamados a dar unidade ao nosso trabalho educativo, valorizando meios e instrumentos adequados aos tempos atuais; com o envolvimento de todos, religiosos e leigos; com um projeto educativo claro, a ser proposto aos jovens, em sintonia com suas famílias.
            Apresentar a fé de modo atraente, experimental, para que os jovens encontrem Cristo e acolham a sua amizade: é este o coração da nossa missão educativa. O fim da missão educativa pavoniana (cultural/profissional/assistencial/pastoral …) é: fazer encontrar Cristo, por meio do padre Pavoni; é acolher os jovens, instruí-los, educá-los, amá-los, prepará-los para enfrentar o futuro… para levá-los a Cristo, por meio do padre Pavoni. Encontrando-nos, eles devem encontrar Cristo e padre Pavoni.
            Se um jovem sai dos nossos ambientes depois de alguns anos sem ter encontrado Cristo e sem se sentir agradecidos a padre Pavoni, é sinal de que ainda não enfocamos de modo adequado a nossa missão pavoniana. Este bom enfoque efetivamente acontece em alguns lugares e é comovente ter sido testemunha dele. O desejo é que aconteça em toda parte.
            Este é o desafio do “Ano da missão educativa pavoniana”.

5)      2012 - Ano da missão educativa pavoniana: “Cultivemos sobre os jovens as mais belas esperanças”.

            A ocasião do bicentenário da fundação do oratório por padre Pavoni torna-se, portanto, uma oportunidade para nos confrontarmos sobre a realidade e sobre o enfoque da nossa missão educativa. Essa é o núcleo central do carisma pavoniano, recordado também no Documento do Capítulo geral de 2008: “Fortes da graça de Deus, demos futuro à missão pavoniana”.
            À luz deste Documento, o compromisso fundamental será aprofundar o conhecimento e realizar o “Projeto educativo pavoniano”.
            Este processo poderá levar a abrir novos horizontes de realização da missão pavoniana, diante das novas necessidades e pobrezas dos jovens de hoje.
            Cada Província da Congregação identificará, depois, iniciativas (em nível local e em nível central) para envolver adolescentes e jovens em uma trajetória de crescimento no conhecimento de padre Pavoni e no sentir-se parte do “mundo” pavoniano. Também estas manifestações podem contribuir para tornar mais sólida a sua formação.
            Cultivemos as mais belas esperanças sobre os jovens”. Estas palavras e este ideal de padre Pavoni tornem-se também nossa convicção, nosso patrimônio, nosso estilo de vida e de ação.
            Como padre Pavoni, com o coração de padre Pavoni, unidos no seu nome, enfrentemos com coragem o desafio educativo, certos da sua intercessão, bem como da proteção de Maria Imaculada e da ação da graça de Deus.
            E “levemos em consideração alguns conselhos que são fruto da sua sabedoria pedagógica: procurar compreender o ânimo dos jovens, guiando-os com muita sagacidade e exímia prudência; estudar bem o caráter e as forças dos alunos para guiá-los segundo suas capacidades e dons que receberam de Deus; observar no trato muita educação e doçura, fazendo-se tudo para todos a fim de ajudá-los no seu caminho; habituá-los a agir mais por amor do que por temor; guardá-los como um depósito precioso e santo e amá-los como a pupila do próprio olho” (Regra de Vida, 190).

Com viva gratidão pelo serviço de vocês e confiante na válida colaboração de todos, saúdo-os de coração e desejo-lhes todo bem no Senhor.
pe. Lorenzo Agosti, Superior geral dos FMI

Tradate, 1° de outubro de 2011 - Memória de Santa Terezinha do Menino Jesus.    


[1] O Oratório, na época e na região onde o Pavoni morava,, era um lugar de encontro para jovens.Compreendia uma Capela para as celebrações litúrgicas e devoções, umas salas para encontros e estudo da Doutrina Cristã e um pátio para as atividades recreativas. Era freqüentado pelos jovens da classe média do bairro.
[2] Padre Pavoni funda o oratório no 1812, quando dom Bosco ainda não nascera. Nascerá, de fato,  em  1815.

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Oração Vocacional Pavoniana

Oração Vocacional Pavoniana
Divino Mestre Jesus, ao anunciar o Reino do Pai escolheste discípulos e missionários dispostos a seguir-te em tudo; quiseste que ficassem contigo numa prolongada vivência do “espírito de família” a fim de prepará-los para serem tuas testemunhas e enviá-los a proclamar o Evangelho. Continua a falar ao coração de muitos e concede a quantos aceitaram teu chamado que, animados pelo teu Espírito, respondam com alegria e ofereçam sem reservas a própria vida em favor das crianças, dos surdos e dos jovens mais necessitados, a exemplo do beato Pe. Pavoni. Isto te pedimos confiantes pela intercessão de Maria Imaculada, Mãe e Rainha da nossa Congregação. Amém!

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Sou fundador da Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada, conhecida popularmente como RELIGIOSOS PAVONIANOS. Nasci na Itália no dia 11 de setembro de 1784 numa cidade chamada Bréscia. Senti o chamado de Deus para ir ao encontro das crianças e jovens que, por ocasião da guerra, ficaram órfãos, espalhados pelas ruas com fome, frio e sem ter o que fazer... e o pior, sem nenhuma perspectiva de futuro. Então decidi ajudá-los. Chamei-os para o meu Oratório (um lugar onde nos reuníamos para rezar e brincar) e depois ensinei-os a arte da marcenaria, serralheria, tipografia (fabricar livros), escultura, pintura... e muitas outras coisas. Graças a Deus tudo se encaminhou bem, pois Ele caminhava comigo, conforme prometera. Depois chamei colaboradores para dar continuidade àquilo que havia iniciado. Bem, como você pode perceber a minha história é bem longa... Se você também quer me ajudar entre em contato. Os meus amigos PAVONIANOS estarão de portas abertas para recebê-lo em nossa FAMÍLIA.